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tigriho Baixa oferta de táxi acessível em SP leva transtornos a usuários e queixas de valor abusivo

data de lançamento:2025-02-11 15:58    tempo visitado:137

O atual modelo de oferta de serviço de táxi acessível na capital paulista tem levado transtornos tanto para os usuários, que afirmam haver cobranças abusivastigriho, fora do valor convencional das corridas, como para os motoristas, que dizem ser muito alto o custo de manter um carro adaptado.

Em São Paulo há 157 táxis acessíveis, segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMT). Eles têm um elevador que permite que a pessoa com deficiência entre no carro sem precisar deixar a cadeira de rodas, o que é a única opção para quem não consegue fazer a transferência da cadeira para um banco comum de automóvel. Ao todo, a capital tem 36.710 táxis.

A Prefeitura de São Paulo afirma que a cobrança desconsiderando taxímetro, queixa de usuários ouvidos pela reportagem, pode gerar multa de R$ 254 e suspensão por até 20 dias do motorista.

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Os taxistas, por sua vez, afirmam que os custos para ir até os passageiros e adaptar os carros tornam a operação inviável.

O baixo número de táxis acessível tem dificultado o direito de escolha de pessoas com deficiência que, muitas vezes, são obrigadas a pagar preços proibitivos ou que são alterados em cima da hora.

A imagem mostra um homem idoso em uma cadeira de rodas elétrica sendo ajudado por outro homem a entrar em um carro preto. O carro possui um adesivo de acessibilidade. Ao fundo, há um comércio com uma placa laranja que diz 039;Você entra cliente039;. A cena ocorre em uma rua com semáforo e um carro azul estacionado. Tuca Munhoz, 67, usa serviços do táxi acessível conduzido pelo motorista Mário Andrade da Silva, 62 - Rafaela Araújo/Folhapress

Essa situação é recorrente para Sacha Band, 52, que é cadeirante. Depois de assistir a uma peça no Sesc Vila Mariana, solicitou um táxi acessível para fazer o trajeto de volta para casa.

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Na primeira ligação para solicitar o serviço, foi informado de que o custo seria de R$ 99. Ao final do evento, quando ele telefonou para confirmar o pedido, o preço saltou para R$ 120.

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"A situação é muito complicada, porque no nosso caso o táxi acessível é uma necessidade, por conta dos problemas de acessibilidade. Ou a gente paga ou não sai do lugar", conta Sacha.

Foram as dificuldades da utilização do transporte público que o fizeram utilizar o táxi naquele dia. Ele realizou o trajeto de ida para o local de metrô, caminho a que está acostumado, já que por seis anos trabalhou no mesmo local onde foi assistir ao espetáculo.

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O percurso foi entre as estações Marechal Deodoro e Ana Rosa. Ele resolveu voltar de táxi porque na ida descobriu que o elevador de uma das estações estava quebrado e não queria correr o risco de utilizar novamente a escada rolante.

Se para a maioria das pessoas táxi é uma comodidade, para as pessoas com deficiência, na prática muitas vezes acaba sendo algo obrigatório para garantir a mobilidade e o direito de ir e vir.

Sacha afirma que os preços cobrados pelos táxis já o fizeram desistir de comparecer a eventos sociais ou compromissos. Ele afirma que o custo dessas viagens é alto para sua aposentadoria.

Sandra Ramalhoso, 61, coordenadora da Pastoral da Pessoa com Deficiência da Arquidiocese de São Paulo, afirma que a cobrança, sem considerar o taxímetro, é irregular, mas que o número de denúncias é baixo.

"Como é que vou fazer a reclamação na prefeitura de alguém que amanhã ou depois pode ficar responsável por fazer o meu transporte? Estamos na mão deles", afirma Sandra, que é cadeirante.

A Secretaria Municipal de Transportes disse que recebeu 87 denúncias referentes a todo tipo de cobranças indevidas de tarifas de táxi em 2024, mas não soube responder quantas foram feitas por pessoas com deficiência. O número para denúncia na capital paulista é 156.

Procurada para comentar, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência não se manifestou.

Sandra afirma que nunca encontrou um taxista que trabalhasse fora do sistema de agenda, ou que considerasse o preço do taxímetro, o que, segundo ela, dificulta a marcação de compromissos em cima da hora.

"Como é que eu faço se tenho uma dor de barriga de uma hora para outra outra?"

Elmo Araújo, 58, é um dos primeiros taxistas a ter carro adaptado da cidade de São Paulo. Ele afirma que muitas vezes "para a corrida valer a pena" é necessário combinar o valor antecipadamente.

"Moro em Cidade Ademar, na zona sul, e tenho clientes que moram na zona oeste. A gente tem que considerar esse custo para fazer a corrida, a conta precisa fechar", afirma ele, que só trabalha com indicações.

Tuca Munhoz, 67, conselheiro estadual da pessoa com deficiência em São Paulo, reafirma as reclamações de Sacha. Para fugir dessas situações, ele conta com uma rede de taxistas amigos, cerca de deztigriho, que estão espalhados pela cidade.